terça-feira, 16 de abril de 2013

Médico comunicador

Profissional da medicina entrevista profissional da comunicação

No palco do teatro Eva Herz, dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista), duas personalidades conhecidas do público. De um lado, o médico oncologista Drauzio Varella; do outro, o jornalista Caco Barcellos. Ambos diante de uma modesta platéia. E qual dos dois era o entrevistador? O Dr. Drauzio. Caco Barcellos era o convidado para mais uma entrevista a ser publicada no site do médico. O encontro foi gravado na noite de uma segunda-feira, 25/03.

Drauzio Varella (à esq.) e Caco Barcellos são colegas de emissora.
O principal assunto do bate-papo eram os casos de violência relatados no livro “Rota 66” escrito pelo jornalista da TV Globo. O foco principal desta obra de Barcellos era elucidar a morte de diversos moradores das periferias que perderam a vida, de forma suspeita, na mão de policiais. Segundo Caco, “a grande dificuldade era encontrar um sobrevivente” para provar a existência de execuções (com conivência do Estado), ao invés do tiroteio sustentado pelos policiais para justificar a morte de jovens pobres em pleno vigor da ditadura militar.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Cobrindo o automobilismo


Reginaldo Leme resgata momentos marcados pela confiança em seu trabalho

Foto: Felipe Ricelle, convidado do evento e amante de F1 
Com quase 45 anos de profissão, o atual jornalista da TV Globo, Reginaldo Leme, somou histórias para contar. Muitas delas baseadas na confiança conquistada de grandes nomes do automobilismo que fizeram parte de suas reportagens. E a palestra concedida por ele, na sede da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), no último dia 4 de março, não deixou sombra de dúvidas quanto a isso.

Uma dessas histórias compartilhadas com os cerca de 70 convidados do evento envolvia uma notícia sobre a conduta de Nelsinho Piquet, no qual Leme foi o primeiro a saber e divulgar. "Ele bateu de propósito. Só que você não vai dizer isso agora", ouviu o jornalista de uma das fontes mais interessadas no caso, o ex-piloto e pai de Nelsinho, Nelson Piquet.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Quanto vale a deficiência?

Mal se imagina que a condição estabelecida pela deficiência possa ser medida em valores. Mas, aos poucos, o mercado e o governo descobrem o preço que ela pode cobrar de uma pessoa

Livre Acesso: projeto acadêmico de sucesso.
Manter o cão-guia, trocar o pneu da cadeira de rodas, ajeitar a prótese..." Como bem enumerou o advogado, especializado em questões previdenciárias, Daniel Monteiro, não são poucos os detalhes que geram na pessoa com deficiência uma preocupação a mais, quanto aos gastos financeiros. E o tempo? Se pensarmos nas necessidades de um paraplégico para se levantar, tomar banho, se colocar na cadeira ou carregar sua bateria, sendo ela elétrica, fica fácil imaginar as horas gastas a mais, se comparadas com as de uma pessoa comum. E tempo também é dinheiro!

De acordo com Monteiro, ainda não existe alguma medição sobre os custos adicionais gerados a partir de alguma deficiência. No entanto,  a iniciativa para contabilizá-lo  já foi idealizada. É o “projeto ‘Custo Adicional da Deficiência’ da Secretária (dos Direitos da Pessoa com Deficiência) com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP)”. O principal objetivo do projeto é “levantar  o quanto custa a mais para pessoa com deficiência ter a deficiência”, explica o advogado. Enquanto isso, alternativas paralelas são colocadas a disposição, para que essas pessoas possam custear algumas necessidades.

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